Atenção!
Essa semana recebi email interessante de um leitor, Francisco Bernardino dos Santos (Kivo), o qual publico parcialmente: “Nasci em Indaial há mais de 58 anos. Amo a minha cidade. Decidi permanecer aqui até o fim dos meus dias(...). Construí a minha nova casa há mais de quatro anos, na rua Rio de Janeiro, 166, segundo as minhas módicas possibilidades. Caprichei na construção da calçada, da mesma forma como cuidei da parte de dentro do meu cercado. Destinei local apropriado para o lixo, que é selecionado e depositado em local apropriado que não interfere no espaço público e não prejudica o trânsito de pessoas pela calçada nem pela rua. Plantei, à beira da via, na calçada, três árvores daquelas apropriadas ao local e da mesma espécie cultivada nas imediações da prefeitura municipal e abundantes em toda a cidade (...) A minha esposa sempre cultiva flores ao pé das árvores. É comum que vândalos e pessoas inescrupulosas colhem flores e arrancam as plantas inteiras, com o único objetivo de se aproveitarem da beleza que elas oferecem, de forma depredativa e selvagem, e de destruírem o patrimônio comum.
Não bastasse a ação desses incultos, o próprio poder público, que prega demagogicamente o bem estar social e o embelezamento da cidade, ora e outra, através de seus servidores e de contratados mal preparados e descompromissados, depreda o que o ente particular produziu de bom. Um belo dia, de manhã cedo, passou um caminhão pipa aspergindo herbicida para eliminar o capim que nasce nas ruas e calçadas. O operador não teve o menor cuidado em evitar que o seu trabalho destruísse as plantas e as flores cultivadas com carinho pelos moradores e não aceitou qualquer orientação ou interferência em sua atividade estúpida. Noutro tempo surge o pessoal da CASAN que abre buracos nas ruas, atira pedras de paralelepípedos nas calçadas, danificando-as, destruindo o que o cidadão construiu com os seus recursos próprios, transformando o leito das ruas em locais intransitáveis, desrespeitando qualquer princípio de bom senso. O leito das ruas não são mais devolvidos no formato em que se encontravam antes da visita desses "vândalos públicos". Em outra ocasião surge o pessoal do esgoto. Arrancam novamente os paralelepípedos, abrem valas, destroem as calçadas... E, novamente, o que já estava ruim, fica pior. Fica o prejuízo nas calçadas quebradas, nos meio-fios danificados, que foram construídos com recursos do próprio cidadão. Até grade da boca de lobo sumiu e a própria boca de lobo foi destruída. E não adianta nada reclamar. "É assim mesmo". Um bota a responsabilidade nos ombros alheios e o alheio é o alheio: oras, é alheio... E vem outro alheio, irresponsável, descomprometido, despreocupado, inescrupuloso, estúpido, grosso ... e depreda mais, ou depreda novamente, por conta da água, do gás, do esgoto, da telefonia, da energia elétrica, da água fluvial ... e o cidadão fica com o prejuízo!
Fiscalização?
No Morro Grande e Morro do Macaco, ambos localizados no nosso município, estão virando local de construções clandestinas e sem qualquer infra-estrutura. Vai a dica à administração municipal de utilizar seu setor de fiscalização e impedir tal feito. Junto à clandestinidade escondem-se malfeitores sociais e fugitivos da justiça. E, se ninguém tomar atitude, teremos uma grande favela urbana em pouco tempo. Basta conferir.
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