quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Rápidas - edç 237


A necessidade do esforço
(Francisco Xavier)


Conta-se que, no princípio da vida terrestre, o alimento das criaturas era
encontrado como oferta da Divina Providência, em toda parte. Em troca de tanta
bondade, o Pai Celeste rogava aos corações mais esforço no aperfeiçoamento da
vida. O povo, no entanto, observando que tudo lhe vinha de graça, começou a
menosprezar o serviço. O mato inútil cresceu tanto, que invadia as casas, onde toda
a gente se punha a comer e dormir. Ninguém desejava aprender a ler. A ferrugem,
o lixo e o mofo apareciam em todos os lugares. Animais, como os cães que
colaboram na vigilância, e aves, como os urubus que auxiliam nas obras de
limpeza, eram mais prestativos que os homens. Vendo que ninguém queria
corresponder à confiança divina, o Pai Celestial mandou retirar as facilidades
existentes, determinando que os habitantes da Terra se esforçassem na conquista
da própria manutenção. Desde esse tempo, o ar e a água, o Sol e as flores, a claridade
das estrelas e o luar continuaram gratuitos para o povo, mas o trabalho forçado
da alimentação passou a vigorar como sendo uma lei para todos, porque, lutando
para sustentar-se, o homem melhora a terra, limpa a habitação, aprende a ser
sábio e garante o progresso. Deus dá tudo. O solo, a chuva, o calor, o vento, o
adubo e a orientação constituem dádivas dEle à Terra que povoamos e que devemos
aprimorar, mas o preparo do pão de cada dia, através do nosso próprio suor e da
nossa própria diligência, é obrigação comum a todos nós, a fim de que não olvidemos
o nosso divino dever de servir, incessantemente, em busca da Perfeição.


Agenda
Acontecerá
nos dias 11 e 12 de Fevereiro a Abertura da Copa MOBIL Contestado de Velocross,
no Parque Jorge Hardt (Ribeirão das Pedras). Mais informações no site www.takalama.com.br


Nomes
Segundo
o último censo os nomes mais comuns no Brasil são, pela ordem: Maria, José,
Antônio, João, Francisco, Ana, Luiz, Paulo, Carlos e Manoel.


ONGs
Tínhamos uma visão oposta do que hoje está tão em
moda aí, de ONGs para obter dinheiro para a corrupção. Isso é o oposto do que
realmente seria o terceiro setor na concepção correta. As ONGs nasceram como

uma coisa espontânea, fora dos partidos. Quando existe uma cooptação das ONGs
pelos partidos ou quando os partidos
criam uma ONG para obter contratos, isso não é ONG, isso é um braço do partido
disfarçado para poder obter um fundo que não é legítimo
.” Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do
Brasil.


Política burra
Sei que muitos irão discordar e talvez a nota até
gere alguma polêmica, mas a maneira como os usuários de crack foram expulsos da
cracolândia, na cidade de São Paulo, só mostra o despreparo das autoridades com
o assunto da dependência química. De nada adiantou o feito, pois os usuários
não vão parar de fumar a pedra maldita, só irão se transferir para outro local,
ou muitos outros locais. Só transferiu o problema e maquiou a realidade. Não
faz muito tempo ouvi um secretário municipal, aqui de Indaial, em uma
entrevista a uma rádio, dizer que a pista de skate seria destruída porque não estava sendo bem utilizada. Sim,
todos sabem que alguns usuários foram pegos usando droga no local e até
traficantes foram presos lá. Mas mais uma vez pergunto se expulsar os usuários
irá resolver o grave problema das drogas. Claro que não. O que precisamos é que
os usuários sejam tratados com internamento, voluntário ou até mesmo
involuntário, treinamento e tratamento para as famílias dessas pessoas e
projetos de conscientização para que os jovens de amanhã não se envolvam com a
porcaria, como já é feito pela Polícia Militar, através do programa PROERD. Não
estou aqui querendo defender os usuários, só acredito que esse tipo de política
não irá contribuir em nada para a queda do consumo. A consequência todos sabem,
o aumento da criminalidade.


2012
Em ano de eleição tenho uma certeza, colunista de
jornal que não é tendencioso irá conseguir desagradar a todos.


É pra acabar
Conversei nos últimos dias com algumas pessoas que
residem próximo aos ribeirões do Encano e Warnow, a reclamação é uma só, muitos
banhistas aparecem, se refrescam, divertem-se, comem, bebem e vão embora,
deixando toda a sujeira nas barrancas dos riachos. Depois, na época de enchente
e quando faltar água potável, de nada adianta culpar só o poder público.


Frase
"Se você entrar na
farmácia tossindo, paga 34% de imposto; se entrar latindo, paga só 14%."
Joelmir Beting, no Jornal da Band.


Pra terminar
“Quão maravilhosas as pessoas que não conhecemos
bem.” Millor Fernandes.

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